segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

FELIZ ANO NOVO


  DESEJAMOS A TODOS OS INTEGRANTES DA FAMÍLIA MOLON UM PRÓSPERO ANO NOVO. MUITA PAZ, ALEGRIAS E SAÚDE. tim... tim...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A FAMÍLIA MOLON NO CONCURSO FREI ROVÍLIO



      No domingo, dia 13, no almoço de confraternização da comunidade italiana do Rio Grande do Sul, no Restaurante da PUC, foram entregues livros comemorativos aos 130 anos da imigração italiana aos escolhidos para participarem de um livro. O mesmo deverá ser editado para lançamento na próxima Feira do Livro de Porto Alegre em 2010. 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

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e veja mais informações sobre a Família Molon.

CONCURSO FREI ROVÍLIO COSTA

Entre os vinte trabalhos selecionados sobre histórias de Famílias, no concurso denominado Frei Rovílio Costa, foi classificada a História da Família Molon. 

Antes de listar os 20 textos selecionados, que receberão o prêmio e terão sua história publicada, a organização deste concurso agradece a participação de todos os inscritos.
Para nós todos vocês, selecionados ou não, que resgatam a história da própria família, são "vencedores".
Agradecemos portanto a incrível jornada que nos proporcionaram revivendo estas maravilhosas histórias que todo o descendente de italianos sabe lhe pertencer.
Nos sentimos em casa, na casa da nonna e do nonno, dos tios e tias, enfim, em estavamos em família.
O elevado número de inscritos levou o trabalho dos jurados ao limite e, a organização deste concurso, agradece publicamente o grande empenho e desprendimento de todos.

Os selecionados são:
Amadeo Rossi: O Patriarca, A Empresa, O Mito (Letizia Osório Nicoli)

A Família Liberatore – do Abruzzo para o Brasil, Umberto e Assunta, 60 anos de amor e sacrifícios (Maria Cristina Prando)

A família Martinbianco (Beatriz Martinbianco)

América – Andriollo (Leonardo José Andriolo)

Antônio Accorsi e Anna Darsiè, os meus nonos (Marilia Daros)

Conto histórias que minha nona contava para mim (Roberta Bassani Fedrizzi)

Dois navios, um naufrágio, várias histórias. A longa estrada azul. (Almiro Zago)

Família Ferrazzo (Artur Ferrazzo Velho)

Família Molon (Floriano Molon)

Famílias Longhi e Falavigna (Longhi)

História da Família de Marino Rigo – o nascido no mar (Argel Rigo)

História da minha família – Pizzatto (César Augusto Cichelero)

Ida Carissimi (Lorien Marta Zanini)

La mia Storia (Elia Calafati Weschenfelder)

Luigi Santagada: a transformação do camponês em açougueiro (Salvatore Santagada)

Na pista das origens (José Bassi)

Noi non abbiamo … – Nós não temos... (Homero Farias Eschiletti)

Retorno às raízes: um fragmento do tempo (Berenice Sica Lamas)

Texto Italiano (Florindo Luiz Daniel)

Traços da Família (Terezinha Menegaz Nardi)


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A História da Família Molon

Instalados entre vales e montes do Nordeste do Rio Grande do Sul, no Sul do Brasil, longe de rios navegáveis, estradas e acessos aos meios de comunicação, os imigrantes Molon, em 1882, cortaram suas relações com os parentes deixados nos arredores do Castello de Arzignano, em Vicenza, na Itália. Juntamente a um grupo expressivo de amigos e conterrâneos que haviam saído do mesmo local, entre outros os Fochesatto, Galiotto, Ferrari, Dani, Fracasso, Tadiello, Masiero, Isoton, Magnabosco, praticamente nas mesmas condições, trataram de fazer neste chão sua nova Pátria e a nova vida tão sonhada e propagada.
Causa disto, por quase cem anos, num silêncio quase absoluto, as relações entre familiares residentes no Brasil e na Itália, foram cessadas. Foi a partir de inscrições numa lápide no cemitério de Otávio Rocha, que dizia: "Qui reposa en te la pasce de Dio, Pietro Molon, oriundo de Castello de Arzignano – Vicenza", que as relações foram reatadas. A partir daquele momento, encaminharam-se correspondências à Itália, e logo, alguns descendentes tiveram a oportunidade de visitar o local e manter as primeiras conversações com os Molon de Arzignano. Porém, foi a realização dos encontros de Família, que desvendaram a numerosa relação de parentesco, e os contatos com a Paróquia e a administração pública de Arzignano, que deram conhecimento da grande família de arzignanheses espalhada no Brasil.

A ORIGEM
Ao que se tem conhecimento, a família é originária da Grécia, como explica o Dr. Giovanni B. Molon, italiano naturalizado, residente em Porto Alegre:
"Na década de 1940, quando o professor de grego, Pe. Francesco Pasetto, traduzia uma bucólica história pastoril, chamou-me a atenção sobre a palavra MOLON, senti algo diferente dentro de mim naquele momento. Nunca mais esqueci a palavra grega BLOSCO, um verbo irregular que no pretérito passado se apresenta como EMOLON, que traduzido quer dizer – vai e vem. Como este verbo encontra-se sempre relacionado a quem vai e vem com as ovelhas, toma o sentido de pastor ou pastorear. Correta portanto é a dedução que ainda antes da fundação de Roma, eles, MOLON, teriam percorrido as margens do Mar Adriático e naquele vai e vem se estabeleceram na Itália, precisamente nas colinas de Arzignano, hoje Província de Vicenza."

A origem grega da palavra Molon, fica praticamente confirmada com a citação de Apolônio, filho de Molon, na obra de Plutarco, quando se refere a Caio Júlio César, que foi a Rodes, para tomar as lições de Apolônio, filho de Molon, do qual Cícero havia sido discípulo.

A família Molon, tem portanto uma história de mais de dois mil anos e na atualidade encontra-se espalhada em diversos continentes. No Brasil, há a presença de descendentes Molon em diversos estados e algumas com outra origem migratória, somando mais de oito mil integrantes, originários dos pioneiros:

PIETRO MOLON E FRANCISCA ZIGGIOTTI, oriundos de................ estabelecidos no Trav. Pinhal - Otávio Rocha.


ALESSANDRO MOLON E TEREZA GENARO........................ . Trav. Pinhal - Otávio Rocha.

GIOVANNI BATISTA MOLON E MARIA MAGNABOSCO - ...............................Farroupilha/RS.

ÂNGELO MOLON E CECÍLIA ZILIOTTO ................................ - Trav. Pinhal/ Otávio Rocha. ANTÔNIO MOLON e REGINA GHIOTO................................ - Trav. Marcolino Moura/Ot. Rocha.

GIROLAMO MOLON e CATARINA LAGHETTO, oriundo de Chiampo, estabeleceu-se em L. Sertorina, atual município de Farroupilha/RS.

LUÍS MOLON e ROSA FERRARI ......................... município de Tubarão/SC.

LUIGI MOLON e ROSA ..................................... Curitiba/PR.

ANTONIO MOLON e PASCHOA BUASCARIN ...................... Americana e S. Bárbara D’Oeste. SP.

GIUSEPPE MOLON e MARIA VERLATTO ..................................- São Bernardo do Campo/SP.

GIORDANO MOLON e AMÁBILE MOLON ........................- São Paulo.

FELÍCIO MOLON e SANTA RODELLA ........................................... São Paulo

GIOVANNI BATISTA MOLON E MARIA ANDREIS............Porto Alegrte


Todos vieram para o Brasil com o sonho do progresso. Aqui plantaram videiras, construíram vinícolas, abriram restaurantes, fundaram fábricas, oficinas mecânicas, postos de abastecimento, transportadoras. Dedicaram-se a agricultura, ao comércio, a profissões liberais, as atividades religiosas. Com o seu trabalho e visão, ajudaram a construir vilas e cidades e consolidaram os seus sonhos no prometido paesi di cucagna, que junto com outros fizeram existir.